Nuno Miguel Almeida Santos Henriques nasceu pela Revolução dos Cravos e caracteriza-se por um profissional rigoroso, exigente, pioneiro, exímio nos pormenores e muito perspicaz nas suas obras, pela sua capacidade de comunicar para atingir os focos da satisfação dos que o procuram nas diversas vertentes.
Licenciado em Ciências Sociais/Psicologia Social, além de outras formações como História, tem também formação pós-graduada e avançada em Imagem, Protocolo e Organização de Eventos, Apresentação de Televisão e Marketing e o Curso Superior de Ação Social.
Trabalhou em assessoria e consultadoria governamental, municipal e empresarial e é pontualmente professor convidado em instituições de ensino superior. Foi docente no ensino secundário e profissional (público e privado), exercendo também funções de formador (Protocolo e Voz/Comunicação, entre outras áreas e disciplinas), consultor e assessor de Imagem, de Comunicação e de Protocolo em diversas entidades.
É um criativo artístico e cultural, bem como autor de diversas obras escritas de diversas temáticas.
Exerceu funções de autarca de vários municípios e foi adjunto/assessor de Presidência de Câmaras Municipais, tendo desempenhado cargos e funções partidários de âmbito local, distrital e nacional, mantendo sempre a sua independência ideológica como pensador com crítica construtiva e livre, tendo sido vereador de Câmara Municipal praticando uma cidadania livre, independente e justa.
Foi autor de moções, principalmente de política cultural.
É docente e consultor de política social, cultural e de comunicação e formador/palestrante/orador convidado e visitante de díspares entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras.
Detém o Certificado de Formador qualificado pelo Conselho Cientifico-Pedagógico da Formação Contínua, do Ministério da Educação e de Formador do Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Desenvolve uma intensa atividade cultural, como autor e diretor de diversos eventos culturais, pedagógicos e artísticos, apresentados nos principais palcos nacionais.
Trabalhou nos principais palcos portugueses como no Teatro Nacional, Parque Mayer, Sá da Bandeira, Coliseu, Rivoli e em praticamente todos os palcos de teatros e auditórios portugueses em mais de 500 localidades, onde se incluem cerca de 400 estabelecimentos escolares em todo o território continental e regiões autónomas.
Apresentou-se em eventos culturais e formativos em todos os distritos e ilhas dos Açores e Madeira, bem como em alguns países da Europa e África.
É escritor/autor cooperante da Sociedade Portuguesa de Autores, tendo também a Carteira Profissional de Encenador e Artista nº 2501 de 1993 do SIARTE/UGT.
Teve programas de sua autoria e apresentações em rádio, onde além dos de poesia, teve um de entrevistas/conversas a personalidades políticas e sociais além de presenças assíduas em televisão e online, estando na vida pública desde os 13 anos.
Foi objeto de centenas de notícias e reportagens e inúmeras entrevistas quando atingiu dimensão nacional ainda em jovem, tendo sido pioneiro em criar eventos pedagógicos sobre Poetas/Autores Portugueses, História de Portugal, 25 de Abril, Inglês, Matemática, entre outros, com destaque para a obra “25 de Abril, Sempre!” considerada um verdadeiro sucesso teatral e artístico.
Ao longo de anos credibilizou o seu trabalho, com crescimento e empenho, sendo hoje respeitado enquanto criador e agente cultural, especialista em Protocolo e Comunicação Oral.
Como Diseur de Poesia, ganhou notoriedade nacional e internacional, com a declamação/interpretação de textos de autores lusófonos em centenas de eventos e recitais poéticos nos mais emblemáticos e conhecidos locais do país, como o Mosteiro dos Jerónimos, Monumentos, Museus, Palácios e outros espaços de referência, com uma descentralização única por aldeias, vilas e cidades de todo o território, com assinalável êxito.
Trabalhou para públicos institucionais, desde Chefes de Estado Republicanos e Monarcas, aos simples cidadãos das aldeias esquecidas nas terras lusitanas, tendo feito até hoje a maior itinerância poética em Portugal, depois dos mestres João Villaret e Mário Viegas.
Editou livros e até uma edição de Vinho Poético, 13 CD´S, homenageando diversos poetas como Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Amália Rodrigues, Américo Durão, António Aleixo, entre outros e ainda um CD com canções e Fados-Canção intitulado “Canções da Minha Infância”.
Participou/colaborou com alguma regularidade em programas de televisão e rádio.
Faz coordenação Protocolar, sendo presença assídua na comunicação social como um especialista em Protocolo e Comunicação Contemporânea, tendo lecionado formação para mais de quatro centenas de autarquias nas últimas décadas.
Foi Diretor do Instituto de Artes do Espetáculo durante seis anos, de 1995 a 2001.
Considerado um profissional dedicado e invulgar pelo empenho que coloca em todas as tarefas, foi considerado um “homem dos sete instrumentos” pela pluridisciplinar forma de agir em diversos campos profissionais, sendo-lhe reconhecidas capacidades de gestão, organização e empreendedorismo.
Foi criativo de diversos textos representados em peças de teatro profissional, tendo escrito originais de publicidade, cinema, rádio e televisão, além de letras para fados e canções.
Fez publicidade e deu voz a diversas campanhas e programas de sucesso, sendo uma Voz conhecida pela sua forma singular e com um timbre muito peculiar, destacando-se míticos anúncios de publicidade a automóveis, sumos de fruta, bancos e operadores de telecomunicações, entre outros que marcaram as televisões, cinemas e ruas numa determinada época onde os anúncios eram filmes com arte e artistas convidados
Colaborou como cronista e comentador na comunicação social escrita, radiofónica e online.
É diretor da Casa Museu, com o seu nome, na Beira Baixa, que tem uma exposição permanente que é também um Alojamento Local e Cultural, apelidado de Pátio das Ideias – Turismo Cultural.
Conferencista assíduo em estabelecimentos escolares, autarquias e associações, participa ainda com regularidade em Encontros Literários, Feiras do Livro, Lançamentos de Obras/livros, Júri de Concursos e outras atividades dinamizadas em todo o Portugal continental, Regiões Autónomas e Comunidades.
Também participou em exposições de obras plásticas com obras suas, em diversos locais, tendo sido a primeira exibição individual de quadros/pinturas suas no ano 2000 na Universidade da Beira Interior.
É diretor da Embaixada do Conhecimento, com atividades regulares em todo o país, de formação e consultadoria, além da direção artística do Teatro ABC-Companhia Nacional de Teatro Português, com eventos teatrais, culturais e artísticos.
Definindo-se hoje por ter um pensamento diferente, que se tem comprovado como inovador e no rumo certo, muitas vezes antes do tempo correto e só posteriormente reconhecido, tem pautado o seu percurso pela proximidade, credibilidade e diferença, tendo igualmente desde jovem sido dirigente associativo em diferentes coletividades e organizações.
Pertenceu e colaborou com várias plataformas de Think Tank, nas áreas da cultura, conhecimento e turismo.
Foi Padrinho de Marchas Populares de Santo António em Lisboa, transmitidas em direto pela televisão, entre elas a de Campo de Ourique, além de Padrinho do Carnaval da Neve, entre outras atividades congéneres.
Foi o Autor da Mensagem Oficial do Dia Mundial do Teatro, lida em todos os palcos e televisões do país no ano de 1995, como jovem revelação.
Tem uma forte intervenção cívica e na construção de ideias inovadoras para a sociedade contemporânea.
Nuno Miguel Henriques, tem a idade do 25 de abril, que comemora este ano 50 anos da Revolução dos Cravos.
Filho de militar de abril, começou cedo a dedicar-se a uma cidadania ativa embrionária na defesa das lutas que abraçava.
Natural da cidade de Covilhã, onde fez o seu ensino básico, preparatório e secundário, despertou para a história, as letras e as artes na sua cidade neve.
Com 10 anos de idade já escrevia poesia, que recitava em inúmeras ocasiões e efemérides, nas associações, paróquias, festas de autarquias, escuteiros, nos dias especiais das escolas (Dia da Árvore, da Criança, etc), com assinalável sucesso junto de quem o apreciava.
Passou a ser uma voz ouvida nas rádios locais, que então tinham uma grande audiência, a escrever nos jornais locais e regionais, tudo como adolescente.
Paralelamente defendia causas em grupos, com as temáticas da Cultura e do Ambiente, destacando-se um movimento liderado por si, sobre o “buraco do ozono”, dando várias entrevistas como ativista das causas.
Começou com 13 anos no teatro amador na cidade de Covilhã, onde vivia, tendo-se apaixonado pela arte de representar, tanto que aos 15 anos já escrevia peças de teatro e encenava, que eram apresentadas não só na cidade, como em vilas e aldeias das redondezas com algum resultado, proporcionalmente.
Começa a ir à televisão e a ser uma figura da cidade, pela irreverência, audácia e a ser olhado como “o menino-prodígio”, que foi aliás título de uma grande reportagem da revista “Noticias Magazine” no início dos anos noventa, sobre si.
Nunca deixou de olhar para a história e a sociedade, chegando ainda em miúdo a ir reivindicar o que achava necessário, junto de autarcas e até em sessões públicas da Câmara Municipal.
No meio do seu crescimento, passou um ano no Seminário Menor de Fundão, pois “queria ser padre”, o que mais tarde justificaria “que andou confundido, com a encenação teatral dos rituais das cerimónias religiosas que o fascinavam”.
Rapidamente participou em vários espetáculos, recitais e festivais de teatro, optou por ir estudar a arte de representar para uma grande cidade. A partir daí, “deixou de ser um provinciano, mas um beirão em todo o lado”.
É já nessa altura, referência destacada no livro “artistas da nossa terra” publicado na Covilhã.
Aos 17/18 anos já se notava com um grande espetáculo no Clube Estefânia em Lisboa, chamado “Em Louco Que Ser” que misturava a poesia portuguesa com filosofia do século XX, evento este abordado na televisão várias vezes e no Festival de Teatro de Lisboa.
É regularmente figura de eventos sociais, entrevistado, alvo de inúmeras reportagens, convites diversos para fazer e participar em programas de rádio, televisão e faz cinema e publicidade desde então.
Passa a percorrer o país todo e até algumas comunidades no estrangeiro, a dizer poetas portugueses e a interpretar algumas cantigas.
Entretanto cria os espetáculos “O Poeta está Nu”, “Maria Vai com as Outras”, “Festival de Humor”, “Traga Saúde”, etc, que vai representando com outros atores em Lisboa e pelo país.
Continua os seus estudos universitários na área da história, e vai para o Parque Mayer, onde apesar de muito jovem, rapidamente conquista a simpatia e olhar de todos, pela forma desigual com que que se apresentava.
Sempre elegante, não fumava (nunca fumou até hoje), nem bebia como é hábito de muitos artistas. Fazia gestão de carreira e tentava aprender com os mais velhos, tudo, escrevendo em blocos anotações de como se encenava e dirigia e mesmo dicas de produção.
Era respeitado como autodidata e jovem culto, sério, maduro e perspicaz, apesar da formação artística que foi fazendo em várias áreas e valências, em Interpretação, Produção e Gestão Cultural, Cinema e Encenação.
Fez díspares cursos de formação, até de Colónias de Férias, tendo sido animador sociocultural e monitor na Colónia Balnear Infantil “O Século”, entre outras, além de colaboração nestes âmbitos com diversas entidades sociais.
É em 1994 no TEATRO ABC no Parque Mayer, que se atreve a estrear e estar em cena com uma grande produção teatral, que ainda hoje apresenta, intitulada “ODE POÉTICA”.
Espetáculo esse que conta com elenco com veteranos artistas como Vítor de Sousa, Camacho Costa, Carlos Miguel (Fininho) e outros mais jovens como Teresa Tavares, Cláudia Negrão, Alexandre Patrício e João D´Costa, com música ao vivo com Silvestre Fonseca ou Paulo Jorge Ferreira, além do próprio Nuno Miguel Henriques, que dirige e produz o evento.
Foi um êxito de bilheteira e artístico desde a sua estreia, que foi objeto de reportagens para os noticiários da noite e não só, em todos os canais de televisão, além de rádios, jornais e revistas, cujo impacto na época era significativo.
Nuno Miguel Henriques atinge tal sucesso que é convidado a gravar uma cassete/disco de poesia com o mesmo nome, para uma editora líder então, a Discosete, que vende imenso, por ser novidade e simultaneamente um complemento pedagógico nas escolas para o estudo de textos poéticos lecionados no ensino.
É apelidado de “o menino com um sorriso na voz”, indo a imensos programas de televisão e rádio, como convidado, entre eles o célebre concurso “Palavra Puxa Palavra”, onde o concorrente ganhou tudo, com as pistas dele, entre outros concursos.
Simultaneamente faz os chamados então Café-teatros e/ou Cafés-Concertos com o seu “Ode Poética-a solo”, que enche durante meses bares, festas e eventos, com destaque para o antigo Palácio Pina Manique, em Lisboa, chamado “Noites de Luar” onde às Terças-feiras e Sábados enchia casas dizendo poetas portugueses acompanhado à guitarra e viola ao vivo, escrevendo na ocasião textos que oferecia aos aniversariantes que lá iam nessa semana. Era uma novidade cultural na noite de Lisboa.
Ganhava fama, palmas e consideração pelos seus pares, crítica e principalmente pelo público, a quem sempre ofereceu o seu trabalho.
Continua, todavia, a estudar e a organizar conferências e palestras na defesa da cultura, homenagens a artistas e escritores, destacando-se a Homenagem que fez na Casa da Covilhã na Mouraria em Lisboa, ao saudoso actor Augusto Figueiredo, onde juntou a mensagem da então 1ª Dama Dra. Maria Barroso Soares, além da presença de Ruy de Carvalho, Varela Silva, Loures Norberto, Madalena Sotto e a viúva do saudoso actor, que era natural da sua cidade, entre outros.
Começa a dar aulas de teatro e não só, tendo aí começado em part-time o seu trabalho no ensino e na educação, além de lecionar em cursos de animação sociocultural, de bibliotecas, de interpretação e produção para o Fundo Social Europeu – UGT e de outras organizações.
Em 1995 devido ao trabalho que tem mostrado em prol do teatro português, na sua promoção e da nova estética que introduziu nos palcos com ousadia, após ter obtido já carteira profissional de actor/encenador nº 2501 do SIARTE, é convidado e escreve a Mensagem Nacional do Dia Mundial do Teatro, que é nesse dia lida em todos os palcos do território português, sendo muita enaltecida.
No final da representação da “Ode Poética” no Parque Mayer, no dia 27 de março de 1995, escolhe a consagrada actriz Rita Ribeiro para ler as suas palavras na ocasião.
Carlos Avilez, então Diretor do Teatro Nacional Dona Maria II, pouco tempo depois, fala-lhe de como gostou da sua mensagem e aprecia o seu talento, trabalho e dedicação, ainda mais de alguém que não vem de famílias com tradição na área e não nasceu nem cresceu numa grande cidade e convida-o a criar um espetáculo para estrear no Teatro Nacional Dona Maria II, com quem e como quisesse.
No Verão de 1996 estreia, entretanto no ABC no Parque Mayer um novo espetáculo que aos fins-de-semana traz excursões e grupos a assistir a “Recados de Villaret”, onde Nuno Miguel Henriques protagoniza com música ao vivo esta peça de teatro, que além poetas, homenageia o grande actor e divulgador de poesia portuguesa que foi João Villaret.
As comparações são inúmeras, sendo que Nuno Miguel, nunca quis as mesmas, concebendo uma maneira diferente de interpretar, mesmo os antigos temas musicais popularizados por Villaret como “A Procissão-Festa na Aldeia”, “Fado Falado”, “Corridinho”, “Rosa Araújo”, “Recado a Lisboa”, “Balõezinhos” ou “Santo António” que alcançam na sua voz outra vida, mas diametralmente oposta, tendo a mesma força e capacidade artística do precursor e seu inspirador, além de Mário Viegas.
Este espetáculo percorre escolas, bibliotecas, associações, igrejas, monumentos e chega a ser apresentado no Castelo de São Jorge e de eventos empresariais, sociais e até em conferências temáticas, tendo realizado até hoje, centenas de apresentações.
É um dos fundadores e diretor (durante seis anos) do Instituto de Artes do Espetáculo, onde coordena Cursos de Formação de Atores, Produção de Espetáculos, Voz-Falar em Público, DJ, Representação para Cinema e Televisão, entre outros, tendo recrutado para o corpo docente os maiores nomes das artes e da cultura em Portugal, de todos os quadrantes ideológicos, artísticos e estéticos.
Forma centenas de alunos, durante seis anos seguidos, alguns deles que são hoje referência nas televisões e nos palcos do país, com enorme impacto.
Em 1996 prepara novo espetáculo teatral com base na poesia portuguesa, de seu nome “PALAVRAS VIVAS” que estreia no Teatro Nacional Dona Maria II a convite de Carlos Avilez, sendo o seu protagonista e tendo a participação ao vivo da pianista Paula Pina e dos atores Rita Ribeiro e Vítor de Sousa.
Esta produção faz uma grande itinerância pelo país inteiro, tendo passado depois a estar em cena no Padrão dos Descobrimentos e mais tarde no Teatro Municipal Maria Matos em Lisboa e no Auditório Nacional Carlos Alberto, no Porto.
Entretanto no elenco Carlos Quintas substitui Vítor de Sousa, por motivos de trabalhos em televisão e que não lhe permitia ir a todas as escolas e localidades que estavam a ser solicitadas a este novo espetáculo, que consagra Nuno Miguel Henriques como “o senhor da poesia”.
A partir desses tempos, foram milhares de pessoas a aplaudir a sua arte e talento em inúmeros espetáculos realizados em centenas de terras em Bibliotecas, Teatros como o Nacional Dona Maria II, Trindade, Parque Mayer, Maria Matos, Estefânia, Rivoli, Sá da Bandeira, São Luiz, Carlos Alberto, Villaret, Gil Vicente, entre mais de duzentos e trinta palcos no país e no estrangeiro, Auditórios, Coliseu, Casino Estoril, inumeráveis Escolas, Associações, Monumentos como o Castelo de São Jorge entre outros castelos, Grutas, Mosteiro dos Jerónimo (8 anos), Palácio de Queluz, Padrão dos Descobrimentos, Palácio de Sintra, Palácio de São Bento, Feiras do Livro, Festivais e Encontros Literários, Festivais de Teatro (Nacionais, Ibéricos e Lusófonos), preenchendo as agendas culturais e artísticas de todos os distritos do país e das regiões autónomas, onde granjeou a unanimidade entre a crítica e o público pela qualidade, inovação e principalmente criatividade original, sendo percursor de uma estética própria onde a língua, a história e as tradições da portugalidade são o mote para vários êxitos.
“O Poeta É Um Fingidor”, também editado em CD, “O Dizer da Poesia”, “Eugénio de Andrade dito…”, “Amália Rodrigues dita …”, editado em CD e o espetáculo com a participação especial do actor Alexandre Ferreira, “Clube dos Poetas Ditos…”, “Pela Mão do Poeta”, “Portugal Poético”, “Poetas de Amália Rodrigues”, “Torres Poética”, “Fernando Pessoa Dito…”, “Alentejo Poético”, “António Aleixo dito por Nuno Miguel Henriques”, espetáculo e CD, “Palavra dos Poetas”, “Minha Pátria é a Língua Portuguesa”, espetáculo e CD, também editado em CD, “Um Poder Chamado Palavra” são alguns exemplos de sucessos, tendo este último feito uma grande itinerância por todo o país, tendo sido objetivo de várias reportagens televisivas, um CD com o mesmo nome e até uma aventura de ser feito em sessões contínuas durante o Dia Mundial do Livro no Auditório da Biblioteca República e Resistência em Lisboa, tendo tido toda a comunicação social e até os telejornais a fazerem diretos do evento, pela ousadia no princípio do século XXI fazer poesia portuguesa para todos e criar audiência nos canais de televisão, em particular a RTP.
Antes já tinha editado o CD “Eugénio de Andrade dito por Nuno Miguel Henriques” com uma mensagem do poeta para a obra, que obteve destacado reconhecimento.
Interpreta/canta “A Procissão-Festa na Aldeia” e “Fado Falado” de forma magistral em eventos e programas de televisão, homenageando João Villaret, vindo mais tarde a criar êxitos com temas de fado/canção como “Cacilheiro”, “A Minha Janela de Lisboa”, “Lisboa, Velha Amiga” além de canções como “Algodão Doce” ou “Uma Árvore é Um Amigo” de Carlos Paião.
Entretanto dirige vários eventos e peças de teatro que ficaram em cena em importantes salas e espaços cénicos descentralizando-as por freguesias rurais e espaços alternativos como “Três em Lua de Mel” de Henrique Santana e Ribeirinho com Maria Dulce, Pedro Pinheiro, Florbela Queiroz, Paulo Matos, Vítor de Sousa, Luís Testa, Cláudia Negrão, Vítor Emanuel e Ângela Ribeiro ou “Amor à Luz da Vela” de Santiago Moncada que foi sucesso no Casino Estoril e Teatro da Trindade e em todo o país com Sofia Borges, Vítor Freitas e Florbela Queiroz, “5º Canal e Coiso e Tal”, “Anda Pulga na Boneca” com Hélder Agapito entre outros na equipa, “Vamos Contar Mentiras” de Alfonso Paso com Margarida Reis, Joaquim Guerreiro, Olga Sotto, Luís Testa, entre outros, “Há Petróleo no Fundão” com Luís Lourenço e Rita Simões no elenco , “Há Petróleo em Coruche”, “Humor com Humor se Paga” com Joaquim Guerreiro no elenco, “Teatro é Alegria” com Vera Mónica, “Crise, Sexo e Facebook”, “Língua da Sogra”, “Entre Mulheres”, “Uma Aventura de Natal” com Rui Santos no protagonista e “Três na Mesma Cama” com Diogo Morgado, Gustavo Santos entre outros no elenco, “Humor com Humor se Paga”, tendo feito centenas de espetáculos em todas as regiões da Nação, levando a arte de representar pela primeira vez a muitas localidades no interior, sendo antecipador de muitos outros espetáculos apresentados, mostrando inovação, ousadia e até risco económico pela audácia e proporcionando trabalho a dezenas de artistas, técnicos e produtores. Encenou “Sangue no Pescoço do Gato” de Rainer Fassbinder no Padrão dos Descobrimentos e “O Urso” de Anton Tchekhov no Auditório Carlos Paredes, além da peça “Intimidades”, entre outras. No Teatro da Comuna encenou “4XQuatro” de Eduardo Madeira, tendo ainda sido responsável para criação de grupos de teatro de amadores, a partir de formações teatrais, em parcerias com as autarquias/INATEL e IPJ em Rio Maior, Albufeira, São Bartolomeu de Messines, Coruche e Viseu. Também criou e co-produziu eventos corporativos e empresariais de grande dimensão no Pavilhão Atlântico, Quintas em Sintra e Cascais, entre outros locais como por exemplo para a “Liberty Seguros”, “Vodafone” ou “Oracle”.
Inaugurou com espetáculos produzidos, escritos ou interpretados por si, vários auditórios, cine-teatros, bibliotecas, centros culturais e teatros por todo o continente e até na Madeira, ficando o notável trabalho como marca associada a espaços culturais.
Como autor, encenador, produtor e diretor artístico foi sempre independente, nunca tendo concorrido a subsídios governamentais, apesar de apoios de muitas autarquias, empresas e entidades em contrapartida dos trabalhos apresentados.
Fez homenagens públicas a diversos vultos da cultura e das artes com a presença e colaboração de personalidades de relevo nacional.
Entregou e apresentou prémios de poesia por todo o território, com destaque para os de Sintra e os Prémios Cesário Verde.
Apresentou eventos diversos, como de vinhos, no Castelo de São Jorge, desfiles/inaugurações e pertenceu a júris.
Foi sempre fazendo televisão, publicidade e sendo a Voz de grandes acontecimentos e anúncios.
Na Rádio fez e colaborou em inúmeros programas com destaque para “Palavra dos Poetas” transmitidos em rádios locais e regionais no Continente, na Madeira e na Rádio Alfa, em França, para os emigrantes da diáspora.
Foi também importante o programa “Um Minuto de Poesia” na Rádio Renascença, onde interpretava e falava de um poeta lusófono diariamente.
Simultaneamente apresentou-se em espetáculos poéticos em países Europeus e Africanos, tendo chegado a estar em “coma” na Costa do Marfim, numa das suas viagens a divulgar os poetas portugueses, o que causou alguns problemas de saúde, mantendo sempre os compromissos e dignidade profissional.
Sempre com reconhecimento e aplauso do público, tendo fez muitas apresentações dos seus CD´s/Audiolivros em FNAC´s, Livrarias e Museus entre outros locais, esgotando diversos espaços e salas nos mais díspares espaços inusitados.
Ainda no final nos anos noventa cria o espetáculo “Histórias de Portugal” que foi pioneiro em colocar a narração da história de Portugal numa peça de teatro, que foi representada para milhares de estudantes em diversas localidades, com Joaquim Guerreiro, Vítor Emanuel, Luís Testa e Félix Fontoura. Seguiu-se também, com caráter didático e pedagógico os espetáculos “História de Portugal em Uma Hora”, que esteve em cena doze anos consecutivos e “História do 25 de Abril” com António Camelier entre muitos outros atores no elenco, sendo este último o primeiro original escrito e representado sobre a Revolução dos Cravos, sendo assistido por escolas e público em geral, em mais de 400 representações.
Seguiu-se dentro da mesma temática em 2009 e 2010 o triunfo artístico e cultural de “Breve História da República Portuguesa”, com nomes no elenco de prestigiados atores diplomados/licenciados em Teatro, valorizando a formação a par da experiência das tábuas.
Entretanto, “Minha Pátria é a Língua Portuguesa”, que esteve semanalmente no Mosteiro dos Jerónimos durante oito anos e percorreu o país, tendo dado origem a um CD, e ficou um ano em cena no Teatro Sá da Bandeira no Porto e “Fernando Pessoa dito…” que esteve em cena no Coliseu com boas críticas e aplausos do público.
Seguiu-se “Américo Durão dito por Nuno Miguel Henriques”, quer em CD e espetáculo, sobre a vida e obra do antigo professor de Florbela Espanca, natural de Coruche e o CD “António Aleixo dito por Nuno Miguel Henriques”, que foi também um espetáculo apresentado na terra do poeta no Algarve e em diversos palcos.
Foi também assinalável o espetáculo e CD editado “Afonso Lopes Vieira dito por Nuno Miguel Henriques”, que estreou na Casa Museu do Poeta em São Pedro de Moel e depois pelo país ou “Palavra dos Poetas” que reunia inúmeros textos de lírica da lusofonia.
Foi tendo sempre uma vida paralela de intervenção cívica e social, colaborando com crónicas e textos em jornais, tendo até dado um livro, algum desse somatório de crónicas, que teve por título “Um Olhar Sobre o Oeste”.
Continuou dirigente associativo, com funções de assessoria e consultoria, principalmente com intervenções nas temáticas culturais, artísticas e sociais, mesmo em funções políticas, incomodando poderes e sensibilizando-os para a necessidade de mudança, inovação e novos pensamentos das problemáticas das suas intervenções para provocar alterações de paradigmas.
Editou livros de Protocolo, em que se especializou igualmente e de Comunicação/Voz, destacando-se “Manual Prático de Protocolo” 2022 e 2011 e “Técnicas de Falar em Público – Exercícios de Voz”.
Seguem-se eventos pedagógicos e didáticos originais e escritos pelo autor de que foi precursor como “Querida Matemática”, “Em Inglês nos Entendemos”, “A Minha Amiga Matemática”, “The Friends”, “Hello, Hello”, “Barco do Inglês”, “Barco da Liberdade”, “Bus Poético”, “Barco da Comédia”, além do “Barco Poético”, que continua há quase duas décadas a fazer viagens pedagógicas e poéticas nos Rios Tejo, Mondego e Douro, tendo dado a possibilidade a milhares de estudantes e seniores portugueses de viajarem numa embarcação pela primeira vez, associando-se um espetáculo de poesia interpretada pelo diseur.
Inventou ainda o evento “Revista à Portuguesa Pedagógica e Didática”, que além de ser sido apresentada no Teatro Villaret, fez espetáculos pelo país e “Fado Falado” com uma versão para estudantes e outra para o público em geral, com a colaboração no elenco de Vera Mónica.
No Porto fez o espetáculo “Um Porto de Fado” ao final das tardes no Teatro Sá da Bandeira, sendo bilingue e musical.
Concebeu “Mandela, uma Cela do Tamanho do Mundo” e “Fátima, Uma História Nunca Antes Teatralizada”, ambos estrearam no Teatro Sá da Bandeira no Porto.
“25 de Abril, Sempre!” estreia e faz muitas centenas de representações em várias versões, até aos 50 anos da revolução, sendo um marco pela sua isenção, texto e interpretações marcantes do antes e da efeméride até aos tempos atuais.
Na prática é bem diferente, sendo um somatório de experiências multidisciplinares, uma garantia de excelência, qualidade, lealdade aos valores, inovação e sucesso nos vários domínios profissionais e sociais que abraça com uma cidadania ativa, que com dedicação, faz acontecer.
É um Filho de Abril, um Homem da Renascença, multifacetado e polivalente em vários domínios e valências, conquistou um lugar através do público que lhe reconhece palmarés pelo mérito, trabalho árduo, apesar de muitos obstáculos, invejas e sem os “subsídios”, vivendo dos bilhetes e vendas do seu trabalho cultural, artístico, literário, de professor e de conferencista no país e no estrangeiro, em particular em Espanha, Angola e Marrocos, tornando-se auto-suficiente aos tradicionais “poderes, cortes e dependências”, por isso se sente mais Independente e Livre …
“Porque na Prática, é Diferente…”
Artista, Professor, Criativo, Consultor e Pensador